O Hino Maranhense lembra:
Na primeira estrofe, a batalha de Guaxenduba, contra os franceses; Na segunda, a expulsão dos franceses e a vitória do direito a favor dos portugueses; Na terceira, o passado de glórias do Maranhão e seus heróis;
Na quarta, os dois primeiros versos lembram a expulsão dos holandeses e os dois últimos a adesão do Maranhão à Independência do Brasil; Na quinta, o poeta pede que o futuro dê ao Maranhão, por toda a vida, as mesmas glórias do passado.
Letra de Antônio Baptista Barbosa de Godois.
Música atribuída a Antônio dos Reis Raiol.
I
Entre o rumor das selvas seculares,
Ouviste um dia no espaço azul, vibrando,
O troar das bombardas nos combates,
E, após um hino festival, soando.
Estribilho
Salve pátria, Pátria amada!
Maranhão, Maranhão, berço de heróis,
Por divisa tens a glória
Por nume, nossos avós.
II
Era a guerra, a vitória, a morte e a vida
E, com a vitória, a glória entrelaçada,
Caía do invasor a audácia estranha,
Surgia do direito a luz dourada.
III
Quando às irmãs os braços estendeste,
Foi com a glória a fulgir no teu semblante
E sempre envolta na tua luz celeste,
Pátria de heróis, tens caminhado avante.
IV
Reprimiste o flamengo aventureiro,
E o forçaste a no mar buscar guarida;
Dois séculos depois, disseste ao luso:
A liberdade é o sol que nos dá vida.
V
E na estrada esplendente do futuro.
Fitas o olhar, altiva e sobranceira,
Dê-te o porvir as glórias do passado
Seja de glória tua existência inteira.